terça-feira, setembro 29, 2009

Reciclando memórias

Ao roubarmos um pedaço do tempo e o estamparmos à luz no filme, os tons que ficam não guardam a dimensão do que é intangivel. Mesmo que revelem detalhes, o que está ausente é o que importa.
É nessas lacunas que podemos construir os sentidos que vão nos guiar. Os caminhos onde deixamos os olhos escorrerem até que a figura tome forma.
Se existe um vazio na imagem, é a potencialidade se materializando.