meus olhos insistem em percorrer as esquinas
em uma busca vã por uma silhueta
que encontram facilmente ao descer das pálpebras
me pergunto quanto tempo ainda dura
essa rebeldia inesperada
essa desobediência forçada
Quem sabe um dia a retina
me avise que diante dela está o que eu queria
e que então eu sorria
que por enquanto eu só sei chorar
Um comentário:
Esse poema me fez lembrar de um da Sylvia Plath, A Canção de Amor da Jovem Louca, não sei se você conhece... Eu sou assim também, queria muito enxergar o que há diante dos meus olhos. Seria mais tranquilo e agradável do que a situação que vivo hoje. Abraço.
Postar um comentário