Ao roubarmos um pedaço do tempo e o estamparmos à luz no filme, os tons que ficam não guardam a dimensão do que é intangivel. Mesmo que revelem detalhes, o que está ausente é o que importa.
É nessas lacunas que podemos construir os sentidos que vão nos guiar. Os caminhos onde deixamos os olhos escorrerem até que a figura tome forma.
Se existe um vazio na imagem, é a potencialidade se materializando.
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