o que era estranho tornou se comum, e o comum, estranho
pois que não me reconheço mais em teu rosto
aqui derramo para ti minhas últimas linhas
que as tuas palavras já não me dizem nada
se é com os olhos que se conversa francamente
os meus com os teus há muito não se dão
vê que os nós se desataram
e ficamos nós
sós